terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cidade Luz

 


A capital francesa anda dando show de sustentabilidade: depois de liberar o transporte público gratuito por um fim de semana para combater a poluição e adotar rodízio rigoroso de veículos,Paris vai esverdear um de seus maiores símbolos, a Torre Eiffel.
A edificação está passando por uma série de obras no primeiro andar. Entre elas, a instalação de painéis solares e turbinas eólicas para que passe a produzir energia limpa para autoabastecimento. O consumo energético no local, inclusive, deve diminuir bastante, já que todas as lâmpadas serão trocadas por modelos LED, que são mais econômicos.
E não é só isso: a Torre Eiffel ainda contará com sistema de captação de água da chuva e medidas de acessibilidade. Se todas as novidades verdes não forem suficientes para estimular os turistas a visitar o símbolo de Paris, tem mais. Com a reforma, o local vai ganhar museu ao ar livre, anfiteatro e piso transparente, para que os visitantes possam enxergar o chão a 57 metros de altura.
As obras de restauração, projetadas pelo escritório de arquitetura Moatti-Rivière, vão custar 24,9 milhões de euros e devem terminar no final de 2014. Partiu França para conferir o resultado?
Fonte: 1

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Impactos do descarte inadequado do óleo de cozinha

        Cada litro de óleo vegetal – de cozinha – descartado incorretamente, ou seja, em redes de esgoto ou no solo, acarreta alto prejuízo para o meio ambiente. Quando jogado diretamente no ralo da pia ou no lixo, polui córregos, riachos, rios e o solo. Para se ter uma ideia do impacto ambiental causado pelo óleo de fritura, cada litro tem o potencial para poluir até 20 mil de litros de água, de acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais, a Copasa.
        Entre os principais efeitos danosos dos óleos ao meio ambiente, estão  dificuldade da passagem de luz na água, retardamento do crescimento vegetal e intervém no fluxo de água, além de impedir a transferência do oxigênio para a água o que impede a vida nestes sistemas.
         No caso do óleo ser despejado diretamente no solo, a impermeabilização da terra é o primeiro resultado. Dificultando, assim, a passagem da água de chuva e propiciando enchentes.
        Para Franz Souza, diretor de planejamento da Mariano e Souza Ambiental, empresa que realiza tratamento dos efluentes e outros poluentes gerados por diversas instituições, “o óleo e a gordura utilizados em frituras não se misturam com a água, pois são insolúveis. Se o mesmo for despejado na pia ou descartado inadequadamente, os riscos ao meio ambiente são enormes, podendo causar entupimento das tubulações da própria residência ou mesmo das galerias e redes de esgotos”.
        Se isto não for o suficiente para convencê-lo do mal que se faz ao descartar o óleo indevidamente, saiba que ele também provoca o entupimento da rede de esgotos e do encanamento de sua casa, o que pode lhe trazer prejuízos no bolso.

Fontes:1 2 3 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Projeto Água

       Recentemente muito se tem falado a respeito da "crise da água", e especula-se sobre a possibilidade da escassez deste recurso vital se tornar motivo de guerras entre países. A água constitui entre 65% e 80% do corpo dos seres humanos, podendo variar de acordo com a idade. A água é o principal elemento para o funcionamento dos organismos dos seres vivos. No corpo dos seres humanos ele exerce funções de extrema importância. A água previne infeccções, auxilia na digestão, melhora a absorção de nutrientes e regula a temperatura. A vida surgiu na água e sem ela não há vida! Uma pessoa não sobreviveria a mais de 4 dias sem água.


         No dia 29 de agosto, os alunos do GAU Sistema de Ensino foram convidados à visitar o Projeto Água. Essa ONG tem como missão instruir e conscientizar as pessoas sobre a degradação do meio ambiente, focando no bem mais precioso da Terra, a água! Fundada em 2004 por uma empresa produtora de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), que há 10 anos teve a iniciativa de criar uma ONG, visando recompor e reverter a situação do meio ambiente em nosso planeta.


         A ONG Projeto Água desenvolve 5 programas sustentáveis e ecológicos que são:

  • Água é vida:

       Criado para conscientizar crianças, jovens e adultos através de palestras, dinâmicas e discussões em grupo sobre a importância e necessidade de se preservar os recursos hídricos.

 

  • Água para todos:

        Objetiva divulgar informações e instruir a sociedade sobre a importância e a necessidade de preservar os recursos hídricos. Dentre as ações realizadas estão: participação em feiras, distribuição de material informativo, site na internet.


  • Horta Escola:

       Busca incentivar o plantio e consumo de produtos orgânicos, dando a oportunidade para que as crianças vivenciem o processo de plantio e colheita, bem como o conhecimento no campo, das características do alimento consumido em casa. Na Horta Escola, plantar, planejar o que plantou, transplantar mudas, regar, cuidar, colher, decidir o que fazer do que colheu, por exemplo, alteram sensivelmente a relação das pessoas com o ambiente em que elas vivem, estimulando a construção dos princípios de responsabilidade e comprometimento com a natureza, com o ambiente escolar, com a comunidade, com a sustentabilidade do planeta e com a valorização das relações e com a sustentabilidade do planeta.



  • Jardim dos Sentidos:

       Segundo jardim sensorial do estado do Rio de Janeiro, destinado a deficientes visuais. O circuito conta com 50 m², lotado de criativas maneiras de tocar, cheirar e sentir a natureza. Inspirado em um deficiente visual, que como nós, foi fazer as atividasdes da ONG, e ao final do passeio disse uma frase que sensibilizou todos à sua volta dizendo: “Esse lugar é o lugar mais lindo que eu já vi!”
  

  • Programa de Reflorestamento


       Consiste em levar crianças, jovens e adultos para plantarem mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, já que a educação ambiental tem sido grande aliada ao processo de mudanças comportamentais. Dos 110m² destinados ao reflorestamento da ONG Projeto Água, mais de 80m² já foram reflorestados. Lá, tivemos a oportunidade de participar também desse magnífico momento. Fomos divididos em grupos para plantar mudas de árvores.



Fontes: 1 2 3 4

sábado, 9 de agosto de 2014

Produção de sabão com óleo de cozinha usado

Seria realmente muito bom se pudéssemos reciclar todos os milhares de produtos que, durante o dia, utilizamos e depois descartamos em muitos casos de forma irresponsável e prejudicial ao meio ambiente.
Infelizmente apesar da urgencia de atitudes para um maior reaproveitamento dos nossos cada vez mais escassos recursos ambientais, tal atitude aparentemente não faz parte da vida de muitos consumidores.
mas pensando isso algumas empresas e até pessoas se tornaram adeptas a idéia de reciclar o
óleo de cozinha:

Essa receita de sabão é de alta qualidade, livre de química nociva e mais amigável ao meio ambiente. Você já deve saber que o óleo de cozinha usado não pode ser despejado na pia (causa entupimento) e nem descartado de forma incorreta. É bem provável que alguém já tenha te contado alguma história sobre a possibilidade de fazer sabão com óleo usado, mas você já tentou realizar a experiência?

A equipe eCycle pesquisou e testou algumas receitas. A fórmula abaixo foi a que apresentou melhor resultado final em menos tempo. Para você fazer o seu próprio tablete de sabão, os ingredientes e os materiais necessários são:





Ingredientes

• 1 Litro de óleo de cozinha usado;
• 140 mililitros de água;
• 135 gramas de soda cáustica em escamas (concentração superior a 95%);*
• 25 mililitros de álcool;
• 25 mililitros de vinagre
Extras (opcionais)
• 20 gramas de corante;*
• 30 gramas de aromatizantes;**

Materiais

• Recipientes para o molde do sabão (formas específicas, bandejas de plástico ou embalagens longa vida);
• 1 colher de pau;
• Mixer (opcional);
• 1 par de luvas para lavar louças;
• 1 máscara descartável;
• óculos de proteção;
• 1 balde.
* Utilize preferencialmente corantes naturais.
** É aconselhável você utilizar óleos essenciais sem parabenos e ftalatos na composição. Para não correr esse risco, faça  a sua própria essência. (Saiba como aqui). Caso queira uma alternativa mais prática, utilize amaciante de roupas como aromatizante, porém seu sabão irá perder sustentabilidade.

Modo de preparo


Em primeiro lugar, coloque os óculos de proteção, as luvas e a máscara. A soda cáustica é altamente corrosiva e deve ser manuseada com muito cuidado. Vamos ao passo-a-passo:
1. Esquente a água até que ela fique morna. Feito isso, despeje-a no balde e coloque a soda cáustica no mesmo recipiente.  Nunca adicione água sobre a soda! Pode provocar uma reação forte e causar acidentes.
Mexa com a colher de pau até diluir - caso use o mixer, tenha cuidado com os respingos. Atenção: não utilize recipientes de alumínio junto com a soda caustica.






2. Depois de retirar as impurezas do óleo (é possível fazer isso com uma peneira), esquente-o um pouco ( a uma temperatura de 40°C) e coloque-o dentro do balde com a soda lentamente, pois a reação com a soda cáustica libera muito calor.







3. Misture por 20 minutos. A utilização do mixer diminui o tempo de mistura. A consistência ideal é igual ao do leite condensado.







4. Adicione o vinagre, os corantes e o aromatizante. Misture por mais um minuto.






5. Insira o álcool e mexa bem por 10 minutos para que a mistura não empelote. Nessa etapa, a massa de sabão ganhará consistência rapidamente.
A sua “gororoba” vai ficar desse jeito:





Agora é só despejar na bandeja de plástico e aguardar dois dias, que ela ficará assim:





Pronto! Agora é só cortar e você terá pedaços de sabão para usar no seu dia a dia. Recomenda-se, ainda, deixar em processo de cura por mais 45 dias. Esse processo visa garantir a reação completa da soda cáustica, além de permitir o sabão perder a umidade excessiva.
Finalizado o processo de cura, é possível medir o pH do sabão. Utilize um papel tornassol, ou ainda, faça você mesmo um medidor de pH caseiro (saiba como aqui).

Entenda mais sobre os ingredientes da fórmula

Na fabricação do sabão, há uma preocupação acerca da soda cáustica, pois ela é muito corrosiva e teme-se que ela possa ser prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Contudo, após a reação de saponificação com os óleos, ela perde a alcalinidade, pois os álcalis reagem com os óleos e se transformam no sabão (entenda mais sobre o sabão em barra aqui). Essa receita de sabão não deve ser utilizada para fins cosméticos. Para limpeza geral, é recomendado o uso de luvas.
O álcool é utilizado na fórmula pois ele é o solvente do sabão e, portanto, acelera a formação do traço, além de garantir uma propriedade conservante. O vinagre, que já é conhecido pelo seus benefícios à saúde, tem um papel importante em diminuir o pH final do sabão. Dessa forma, o sabão não resseca tanto a pele e é mais ecológico, pois não impacta tanto os corpos hídricos.

A adição de corantes e essências depende do seu uso

• Para lavagem de roupas, não adicione os corantes, só coloque o óleo essencial de sua preferência. Certos corantes podem manchar as roupas brancas;
• Para lavar pratos, não é necessário os aromatizantes. Você pode achar desagradável o cheiro nos utensílios;
• Para limpeza doméstica, pode-se utilizar ambos.
Para o seu sabão ser ainda mais sustentável, utilize o menos possível de corante e aromatizantes e sempre fique de olho nos óleos essenciais para que eles não possuam parabenos e ftalatos em sua composição. Para não correr esse risco, você ainda pode fazer a sua própria essência e substituir na receita (saiba como aqui). Caso queira uma alternativa mais prática, você pode usar o amaciante de roupas no lugar do óleo essencial, mas dessa forma sua receita irá perder em sustentabilidade.
Obs: a exemplo de todo e qualquer produto de limpeza, mantenha fora do alcance de crianças.
Se você não quiser fazer o seu próprio sabão, procure postos que recebem óleo usado na seção Postos de Reciclagem da eCycle.


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Tipos de óleo e seus impactos ambientais


  • Petróleo

Conhecido como óleo em bruto, utilizado para a produção de eletricidade. O petróleo é formado a partir 
dos restos de microrganismos marinhos orgânicos biodegradáveis (animais marinhos mortos que estavam cobertos de lodo por milhões de anos). O petróleo é combustível mais utilizado do gênero fóssil. Serve também para abastecer os jatos e automóveis. Ele também é utilizado na alimentação dos geradores que aquecem casas e edifícios comerciais. Hoje a maioria vem do Oriente Médio. Tem estimativa de 40% da demanda mundial energética.


Impactos: O óleo contém enxofre e azoto e contribui para o efeito de estufa e para a poluição. Cientistas apontam que a gasolina é responsável por 30% de todas as emissões de dióxido de carbono.

  • Óleo Diesel


O óleo diesel é o produto oleoso mais abundante obtido a partir do refino do petróleo bruto. É um produto inflamável, com nível médio de toxicidade, pouco volátil, sem material em suspensão, límpido, com cheiro forte e característico. Ele é utilizado em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do ciclo diesel) empregados nas mais diversas aplicações, tais como: automóveis, furgões, ônibus, caminhões, pequenas embarcações marítimas, máquinas de grande porte, locomotivas, navios e aplicações estacionárias (geradores elétricos, por exemplo).

Impactos: Um dos principais problemas relacionados à utilização do óleo diesel como combustível é o teor de enxofre nele contido. O enxofre é um elemento químico indesejável para o meio ambiente e também para os motores diesel. Se a concentração desse elemento for elevada, as emissões de material particulado também serão elevadas, assim como as emissões de poluentes primários como SO2 e SO3, acarretando grandes prejuízos à saúde humana. Os óxidos de enxofre, produzidos no processo de queima do enxofre, como no caso da combustão dos veículos a diesel, também são irritantes e tóxicos para os seres humanos.*

  • Biocombustível


São combustíveis de origem biológica, fabricados a partir de vegetais, tais como, milho, soja, cana-de-açúcar, mamona, canola, babaçu, cânhamo, entre outros. O lixo orgânico também pode ser usado para a fabricação de biocombustível. Os biocombustíveis podem ser usados em veículos (carros, caminhões, tratores) integralmente ou misturados com combustíveis fósseis. Aqui no Brasil, por exemplo, o diesel é misturado com biocombustível. Na gasolina também é adicionado o etanol. Os principais biocombustíveis são: etanol (produzido a partir da cana-de-açúcar e milho), biogás (produzido a partir da biomassa), bioetanol, bioéter, biodiesel, entre outros.

Impactos: Consome grande quantidade de energia para a produção; Redução da biodiversidade; As culturas para produção de biocombustíveis consomem muitos fertilizantes nitrogenados, com liberação de óxidos de nitrogênio, que também são gases estufa; Devastação de áreas florestais (grandes consumidoras de CO2) para plantio das culturas envolvidas na produção dos biocombustíveis; Possibilidade de redução da produção de alimentos em detrimento do aumento da produção de biocombustíveis, o que pode contribuir para aumento da fome no mundo e o encarecimento dos alimentos; Contaminação de lençóis freáticos por nitritos e nitratos, provenientes de fertilizantes. A ingestão desses produtos causa problemas respiratórios, devido à produção de meta-hemoglobina (hemoglobina oxidada)

Em função do alto teor de enxofre no combustível brasileiro, há grandes gastos do governo com o sistema de saúde pública, sobretudo nos grandes centros em que se verifica a maior concentração de poluição atmosférica. Estima-se que, na cidade de São Paulo, para cada aumento de 10µg/m3 na concentração de material particulado inalável no ar(fumaça, fuligem, etc.), existe um aumento de 1,5% nas internações por doença isquêmica do coração em idosos e mais de 4% por doenças pulmonares em crianças e idosos.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Jovem cria máquina capaz de retirar todo o plástico do oceano em 5 anos


        Um jovem de apenas 19 anos criou uma tecnologia que mistura criatividade, ambientalismo e desenvolvimento tecnológico para resolver problemas globais e contribuir para a sustentabilidade.
        Trata-se do holandês Boyan Slat, ele desenvolveu um sistema capaz de separar e recolher parte do lixo que polui os oceanos. O invento se chama Ocean Cleanup Array (OCA) e funciona como um filtro que recolhe todo material flutuante, armazenando-os em recipientes até serem retirados para a reciclagem em terra. Uma equipe ficaria resposnsável em recolher o OCA e separaria a vida marinha do plástico sendo assim a fauna oceânica não seria afetada. Segundo o inventor, seriam recolhidos cerca de 65 metros cúbicos de lixo por dia sendo retirados a cada 45 dias com o auxílio de um navio. 


        Foi promovida uma campanha de financiamento colaborativo com o objetivo de arrecadar, em 100 dias, os US$ 2 milhões necessários para o projeto sair do papel. Esse financiamento será usado para cobrir a montagem e a implementação da ideia, mas a manutenção seria paga com a reciclagem do material.




Fontes: 1 2 3 4